COM LICENÇA POÉTICA
Quando nasci um anjo esbelto,
vai carregar bandeira.
Cargo muito pesado para mulher,
está espécie ainda envergonhada.
Aceito os subterfúgios que me cabem,
sem precisar mentir.
Não sou tão feia que nao posso casar,
acho o Rio de Janeiro uma beleza e
ora sim, ora não, creio em parto sem dor.
Mas o que sinto, escrevo. Cumpro a sina.
Inauguro linhagens, fundo reinos
(dor não é amargura)
Minha tristeza não tem pedigree,
Já a minha vontade de alegria,
sua raiz ao meu mil avô.
Vai ser coxo na vida, é maldiçao pra homem.
Mulher é desdobrável. Eu sou.
(PRADO, Adélia. Com licença poética).
Pocou em, aeuhaueahueaheuahuea :P
ResponderExcluir